sábado, 17 de janeiro de 2009

CéU



Meninas esse cd é o meu queridinho do momento e como todas sabem, amo música, então comprem e deleitem-se.

Cantoras o Brasil tem aos montes. Difícil mesmo é conseguir se destacar e marcar o seu lugar com estilo. O bem vindo CD de estréia de Céu é uma avalanche de talento e bom gosto, mostra o brilho de uma cantora em seus primeiros passos.

Um gostoso suingue na voz delicada, afinação e emoção. De São Paulo vem a revelação que, a bordo de seu primeiro trabalho, pode viajar Brasil e mundo direto para os ouvidos mais exigentes. A voz de Céu já vinha chamando atenção do público paulistano em suas apresentações pela cidade. Nos vocais da banda Vitrola Stereophonica ou em apresentações solo a cantora começou a conquistar fãs.

Céu flerta com a eletrônica com scratches do DJ Marco que aparecem em várias faixas. A música parte da tradição brasileira para encontrar pitadas de hip hop, jazz, samba e o que vier. A salada de influências de uma artista atenta, que processa as informações e, a partir daí, constrói sua música.

É um disco de cantora. Cartão de apresentação e boas intenções, batizado simplesmente com seu nome, Céu, que já é um ótimo título. Se as referências são inevitáveis para quem está aparecendo, fica difícil comparar Céu. Talvez o timbre de voz, ou um trejeito ali ou lá. Mas o conjunto tem assinatura própria e personalidade marcante. É diferente sem ser agressivo ou revolucionário, apenas livre. E garante no último verso da faixa que encerra o CD, “O samba na sola tem nacionalidade”.

Como se não bastasse, também compõe. Das treze músicas, a cantora assina onze ao lado de parceiros como o produtor Beto Villares, Alec Haiat e Maurício Alves. As regravações demonstram coragem e segurança. Vão de um Bob Marley com novas cores até O ronco da cuíca, da dupla João Bosco e Aldir Blanc, já gravada por dezenas de vezes.

A compositora é responsável por ótimos momentos como Malemolência, que faz parte da trilha do seriado Cidade dos homens. A música, em uma versão que conta com a participação do rapper francês Pyroman, foi lançada na Europa dentro de uma coletânea ao lado de Elza Soares e Fernanda Porto, entre outras. Em agosto a cantora fez três apresentações em Paris, onde seu disco já estava nas lojas com a etiqueta de “nova sensação brasileira”.

Se em alguns momentos se cerca de vários músicos e informações sonoras, na belíssima Valsa para Biu Roque, é acompanhada apenas pelo violão de Beto Villares e o bandolim de Seu João, que sola deixando sua voz sempre em primeiro plano. A pluralidade de estilos é saudável e enriquece.

Um CD de apresentação que diz “muito prazer”. Como todo primeiro encontro, cheio de informações e sedução. Difícil é não embarcar na viagem de Céu. Para ficar atento e forte, de olhos abertos e ouvidos livres. Céu consegue se destacar em um cenário repleto de clones e artistas fabricados em laboratório.

Um comentário:

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    tu poderia divulgar o sorteio que to fazendo lá no blog...

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